terça-feira, 12 de agosto de 2014


Abrace uma vida




Com a noticia da morte do famoso ator de Hollywood, Robbie Williams, trouxe novamente a nossa atencao o  tema  suidicio . 

Coincidentemente, recebi um email de uma campanha que esta acontecendo em Criciuma, pela prevencao do suicidio.


Aos que moram em Criciuma e regiao uma bela iniciativa tratar este tema com a populacao.

A Ceres em parceria com NUPREVIPS - Unesc, CVV, IGP (IML) e Secretaria de saúde da Prefeitura Municipal de Criciúma, com apoio da SATC, vêm apresentar a campanha Criciúma Viva.
A campanha de prevenção ao suicídio ficará na mídia da cidade e região por um período de 3 meses.

No dia 30 de agosto acontecerá um pedágio informativo, com a finalidade de arrecadar fundos para a campanha.

Participe, apoie e colabore!


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Pensando sobre política


Nunca li nenhuma pesquisa que indicasse em qual idade os jovens começam a se interessar por política, mas posso falar do mim, que apenas aos 26 anos comecei a me interessar pelo destino da política na minha cidade. E como este é um ano eleitoral, passei a me preocupar com a política do meu país também.

Segundo a lei os jovens já obtém o direito de voto aos 16 anos, então me parece que estou bem atrasadinha, quero dizer, voto desde essa idade, mas que consciência eu e muitos jovens tem ao votar nessa idade? Eu não tinha nenhuma. Na adolescência se está mais preocupado em fazer parte de algum grupo, escutar música, namorar, ir a festas, experimentar o mundo do que em política. Então fico me perguntando que tipo de incentivo eu tive na minha adolescência para me preocupar com a política do meu país? Pelo que me lembro alguns debates nas aulas de história, será porque estória tem tudo haver com política?

Mas até que ponto a nossa educação está realmente incentivando os jovens a debaterem sobre política? Ao meu ver tudo se começa pela educação, é preciso plantar para se colher no futuro e será que estamos formando cidadãos críticos ,questionadores e preocupados com o futuro do nosso país?

Se alguém me perguntar nomes dos atuais deputados federais, estaduais, vereadores quem sejam, não saberei responder com exatidão todos e com certeza reprovaria em muitas perguntas. Meu desinteresse se dava pelo fato de achar política chata e repetitiva, ou seja, só é destaque nos meios de comunicação corrupção. Então como querem que tenhamos esperança?

Não sei se estou errada ou certa, se essa é uma visão só minha ou se é compartilhada de outros. A única coisa que sei além de me sentir de mãos atadas ao assistir a tantos atos corruptos é que agora posso me informar e estudar o máximo possível a respeito dos candidatos atuais e procurar acompanhar nos próximos quatro anos o desenvolvimento da política daqueles que foram eleitos. Se isso vai funcionar, não sei, alguém tem outra saída?

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Vidas que se cruzam



Não abri este blog para ficar escrevendo sobre o que faço ou deixo de fazer na minha vida. Como escrevi no meu perfil quero falar sobre os sentimentos essenciais, ocultos, do qual sabemos que existem, mas não queremos ver. O que me fez voltar a pensar sobre esse assunto foi um filme que assisti com o título: Vidas que se cruzam. A Estória é sobre uma adolescente de 16 anos, Mariana, que vive com os pais. Ela descobre que sua mãe, está traindo o pai com outro homem. Ela começa a perceber a ausência da mãe em casa, a negligência da mesma com seus irmãos mais novos e sentimentos começam a tomar conta dela contra essa mãe.

O que me fez pensar é o quanto as atitudes dos adultos deixam marcas na vida das crianças ou adolescentes. Começo a me dar conta disso, quando na clinica psicológica, adultos chegam com algum tipo de angustia e investigando mais a fundo, percebemos a ligação de tais sentimentos com a relação dos pais. Fico me questionando porque os adultos não sentam e falam a verdade o que realmente estava acontecendo. O não falar ou ocultar os fatos só alimentam cada vez mais o ódio e a raiva.

No filme a mãe da adolescente era rejeitada pelo pai, pois não tinha um seio devido a um cancer de mama, por outro lado seu amante a amava do jeito que ela era. É claro que para uma mulher isso abala, ser rejeitada pelo marido e amada pelo amante, só reforça a traição. Minha questão é porque estes fatos não podem ser abertos, falados, conversados. Por isso penso que as pessoas ocultam seus sentimentos interiores e ficam sofrendo caladas ou adoecem, isso pode gerar angustia, ansiedade, sofrimento.

Depois de assistir toda uma relação fracassada dos pais, mas sem entender o motivo do fracasso, ela se torna uma mulher da qual não consegue manter vínculos amorosos. Como acreditar em casamento depois do exemplo que teve em casa? É claro que nem todos os casamentos fracassam, como também nem todas as pessoas que tem pais separados desacreditam na união amorosa, mas o primeiro exemplo que temos na vida são o de nossos pais, como desacreditar nessa marca que ficou em nossa mente.

Acredito que leva-se tempo e gasta-se muito dinheiro em terapia para elaborar todos esses fatos e poder ver sentido na vida, quero dizer na vida a dois. Aqui só estou exemplificando um tipo de trauma em função da estória do filme, mas existem outros tipo de marcas deixadas por adultos em crianças e isso é uma continuação sem fim, que passa de geração a geração. O que posso deixar aqui é que cada um deve olhar para as marcas que estão travando suas vidas e procurar entende-las da raiz até hoje, isso não fará você mudar, mas poderá aliviá-lo ou amenizar sua dor.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Uma vida, uma escolha

Acredito que todo o escritor quando escreve coloca um pouco de si nos textos, podem ser aspectos do seu consciente ou inconsciente, mas parte da vida daquele que escreve está impregnado nos próprios textos. Neste abertamente quero dividir pensamentos meus que estão pautados numa decisão muito importante que estou tomando e que gostaria de dividir com outras pessoas.

Atualmente estou lendo um livro com o título: “O Sari Vermelho” de Javier Moro, o livro conta a estória de Sonia Gandhi a esposa de Rajiv Gandhi que foi primeiro ministro da Índia. O jovem Rajiv o filho mais velho de Indira Gandhi, nunca se interessou por política, quando jovem foi estudar em Londres e acabou se identificando com a aviação, formou-se piloto, trabalhou em uma companhia aérea do país e vinha crescendo na sua profissão. Mas sua vida deu uma reviravolta quando seu irmão, o grande nome para suceder sua mãe na política do país morre em um acidente aéreo. Todo o partido e familiares o cobram o lugar de sucessão de sua mãe. Algo que nunca passou pela sua cabeça, já que estava muito satisfeito com sua profissão de piloto. Mas devido à pressão política e pelo peso de seu sobrenome, acabou decidindo a entrar na política, sabia que não tinha o dom para aquilo como tinha para pilotar, mas assumiu os cargos públicos administrando a seu jeito de ser e de acordo com sua personalidade. Acabou se tornando primeiro-ministro da Índia e nem por isso deixou de fazer um bom trabalho para o seu país assim como fizeram seus antecessores.

Achei importante a estória e a decisão deste que foi um grande homem na Índia, apesar da decisão que tomou na sua vida quando assumiu a carreira política e deixou para trás sua profissão de piloto ele simplesmente seguiu aquilo que julgou como o certo naquele momento e procurou oferecer a essa escolha o melhor de si.

Me fez pensar que a vida é feita de escolhas que ora nos agradam ora não. E mais difícil ainda é quando temos que deixar algo que gostamos, por um algo incerto. Por outro lado a única certeza que temos é que só depende de nós mesmos fazer essas escolhas valerem à pena.

domingo, 18 de julho de 2010

Posso controlar?

Posso controlar?

Esses dias li um artigo no jornal de uma colega que falava sobre controle e tenho que concordar com ela, quando no inicio do seu texto ela dizia que precisamos ter controle de tudo na nossa vida, da vida financeira, da comida, dos filhos, do trabalho, dos estudos, etc. Os governos precisam controlar seus países, a polícia, a civilidade e o transito. Enfim o ser humano vive de controle.

Mas até que ponto o controle nos faz bem ou mal? É muito comum doenças psíquicas por conseqüência de excesso de controle e que adoecem, como também não abrem mão do controle de maneira nenhuma. Porque é tão ruim perder o controle? Medo de errar e não conseguir dar mais volta ou mesmo medo de perder o supremo poder aquele que controla tudo.

As grandes guerras civis e religiosas que fazem a estória do mundo têm em comum o mesmo motivo: a vontade de controlar. Mas porque as pessoas querem sempre estar no controle? Minha hipótese é que todos nós temos pavor das nossas falhas e erros. Não consigo imaginar alguém que nunca tenha tido problemas com isso, quando nos apontam coisas das quais não gostamos ou quando encontram nosso ponto fraco. Me parece que essa enorme necessidade de acertar sempre, de controlar tudo a nosso favor não vem nos fazendo bem. Mas como lidar com nossas falhas e não ter estes sentimento, como não controlar?

Acho que o controle faz parte do instinto de sobrevivência, mas também do instinto de morte porque nos faz ficar doentes e às vezes até loucos. Parece-me que isso significa que não vivemos sem o excesso ou sem a falta de controle ambos fazem parte da vida do ser humano, resta saber organizar essa dosagem.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Me engana que eu acredito

Me engana que eu acredito

Estava assistindo ao programa Saia Justa, no canal pago, no qual quatro mulheres ficam discutindo sobre diversos assuntos. Nunca fui muito fã de tal programa, pois dificilmente paro para assistir. Mas certa noite, sem sono, o programa me chamou atenção. As apresentadoras discutiam sobre livros de auto-ajuda e haviam selecionado um que todas leram e estavam dando suas opiniões. O livro de uma escritora americana chamava-se: Mulheres boazinhas não enriquecem. Eu não li o livro, mas pelo debate, o livro trás uma série de dicas para que as mulheres não sejam submissas aos homens.

Enfim, mas este assunto me fez pensar a respeito da maneira como esses livros de auto-ajuda realmente nos ajudam. Alguns vão dizer que sim outros que não, mas enfim, o livro, ao meu ver é como se alguém estivesse dizendo a você o que fazer, só que através da escrita, alguém escreveu para você. E quantas pessoas no nosso dia-a-dia nos dizem o que fazer, digo através de conselhos, orientações, sugestões. Quantos pais e mães aconselham seus filhos. E há um velho ditado que diz que se conselho fosse bom não se dava se vendia, quer dizer que conselho só tem validade se for pago?

Será que é por isso que as psicólogas cobram as consultas e seus conselhos tem validade para as pessoas? Primeiro que psicóloga não dá conselhos, isto é conto de senso comum (de todo mundo). Nos consultórios psicológicos se faz o paciente pensar sobre seus problemas e atitudes, nos livros de auto-ajuda já oferecem prontos. Acontece que é muito mais fácil receber as respostas prontas do que ir buscá-las. Só se percebe as próprias atitudes a medida que olhamos para nós mesmos e nos damos conta de como agimos, chamaria isso de internalização. Nos livros isso vem muito fácil, vem como fórmula mágica e como todo mundo está atrás de uma fórmula mágica, quem ganha muito dinheiro é o autor do livro.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pode-se chamar de justiça

Pode-se chamar de justiça

Ultimamente ando chocada com o bombardeio de noticias relatando crimes de pedofilia contra menores, sabe-se que esse tipo de crime não é fato atual, apenas que nos dias de hoje a mídia veicula este tipo de notícia mais abertamente. Quase que semanalmente alguma notícia estoura nos telejornais. E acredito que as pessoas assim como eu se perguntam onde está a justiça?

Ao abrir o jornal numa manhã de segunda-feira me deparo com a noticia da morte da menina de 7 anos, ao ler os detalhes um sentimento de tristeza e revolta me tomou conta. A criança foi seqüestrada por um motoqueiro e levada para o matagal localizado entre o bairro Floresta II e Boa vista na cidade de Criciúma, foi encontrada pendurada no alambrado do campo de futebol do bairro floresta II, com sinais de violência e estupro. Acredito que assim como eu, as pessoas devem se perguntar, que tipo de “animal” faria este tipo de coisa? A declaração do pai desesperado é que “nem que eu seja preso, mas eu me vingo.”

Sem dúvida se você tivesse algum familiar nessa situação tenho certeza de que o primeiro pensamento que vem a cabeça é vingança. Ou seja fazer justiça com as próprias mãos. Coincidentemente assisti a um filme com uma estória muito semelhante. Um homem fica sabendo que sua esposa foi estuprada e violentada até morrer. O assassino é encontrado, mas não é condenado e acaba sendo solto. O marido transtornado com a notícia vai em busca da própria justiça e as suas palavras são as seguintes: “- Prefiro que ele viva anos na prisão perpétua, do que ser condenado a pena de morte, por uma injeção sem dor, depois de todo o sofrimento que fez minha esposa passar.

Até que ponto a justiça das leis e dos livros satisfaz o sentimento do homem de vingança, ou de revolta com a perda do ente familiar. O que você faria se acontecesse com você? Nem imagina! Já que a arte imita a vida, assista ao filme El segredo de sus ojos, procure se colocar no lugar do marido ou desse pai.